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Como a central do DF identificou a violação que levou Bolsonaro à prisão

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Agente da Polícia Penal monitora tornozeleiras eletrônicas no Centro Integrado de Monitoração Eletrônica (Cime), no Distrito Federal. (Foto: Instagram)

Na madrugada de sábado, às 0h07, um alerta foi emitido na central da Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (DF). Um ponto vermelho piscou no mapa indicando uma violação na tornozeleira eletrônica de Jair Bolsonaro. Policiais penais de plantão, treinados para essas situações, iniciaram imediatamente o protocolo de verificação.

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A detecção foi feita pelo Centro Integrado de Monitoração Eletrônica (Cime), uma unidade criada em 2017 e equipada com tecnologia de ponta. O local funciona 24 horas por dia, com agentes que acompanham em tempo real os passos de pessoas que cumprem medidas judiciais fora do cárcere.

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A tornozeleira de Bolsonaro, como as demais, envia constantemente dados como localização, integridade do dispositivo, nível de bateria e alertas de tentativa de violação. Na ocasião, o sistema detectou uma alteração térmica incomum, causada por uma tentativa de abrir o equipamento com uso de solda — algo que o próprio Bolsonaro admitiu posteriormente aos agentes.

O equipamento apresentava marcas de queimadura ao redor de toda sua estrutura, o que contradizia a justificativa inicial de um impacto em escada. O protocolo padrão foi seguido: tentativa de contato com o monitorado, envio de alerta automático e, sem resposta, comunicação à Polícia Federal, que assumiu o caso.

O Cime atua em constante integração com o Judiciário, Ministério Público e Defensoria Pública. Todas as restrições impostas judicialmente, como áreas proibidas e horários de recolhimento, são inseridas no sistema e monitoradas em tempo real. O aplicativo interno da Seape, desenvolvido por policiais com formação em TI, permite acesso instantâneo ao histórico de qualquer monitorado.

Os dispositivos são fornecidos por empresa contratada por licitação e contam com sensores que detectam cortes, aberturas, impactos e mudanças bruscas de temperatura — foi esse último fator que revelou a tentativa de violação. Após a confirmação, a Seape enviou relatório ao ministro Alexandre de Moraes, que decretou a prisão preventiva de Bolsonaro ainda na manhã de sábado.

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