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COP30 termina sem acordo sobre combustíveis fósseis, mas Brasil promete plano alternativo

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Encerramento da COP30 em Belém destaca avanços e frustrações nas negociações climáticas. (Foto: Instagram)

A Conferência do Clima da ONU (COP30), realizada em Belém, encerrou-se neste sábado (22/11) com a aprovação de um pacote contendo 29 documentos. Apesar das intensas negociações que se estenderam pela madrugada e de momentos de tensão, a proposta de uma rota clara para o abandono dos combustíveis fósseis acabou sendo deixada de fora das decisões finais. O embaixador André Corrêa do Lago, presidente da COP30, reconheceu a frustração de diversos países e se comprometeu a desenvolver dois planos: um para combater o desmatamento e outro para promover uma transição energética justa.

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A sessão final, que deveria começar às 10h, teve início com mais de três horas de atraso e foi interrompida por protestos. A ministra brasileira do Meio Ambiente, Marina Silva, emocionou-se ao agradecer a presença das delegações e pediu desculpas por incidentes ocorridos durante o evento. Ela foi aplaudida ao afirmar que o Brasil recebeu os participantes com um gesto de amor à humanidade e ao equilíbrio planetário.

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A delegação da Colômbia protagonizou um dos momentos mais tensos ao protestar contra a exclusão da expressão “transição para longe de combustíveis fósseis” nos documentos. A queixa foi apoiada por outros países latino-americanos, como Chile, Peru e Uruguai. Após o impasse, o embaixador Corrêa do Lago pediu desculpas e a sessão foi retomada. Os países concordaram em apoiar o texto final desde que a discussão seja levada adiante na próxima COP.

Apesar das dificuldades, houve avanços como a criação do Programa de Transição Justa e o compromisso de triplicar os recursos para adaptação às mudanças climáticas, embora sem valores definidos. A União Europeia pressionou pela inclusão do fim da era fóssil, mas não obteve consenso. Países africanos e organizações civis criticaram a falta de clareza e ambição no financiamento.

A COP30 também marcou a maior participação indígena da história das conferências climáticas da ONU, com mais de 5 mil representantes. O texto final reconheceu territórios indígenas como essenciais para a proteção climática e incluiu afrodescendentes, mulheres e meninas como grupos vulneráveis. A próxima conferência será realizada na Turquia, com a Austrália assumindo a presidência em nome das nações-ilhas do Pacífico.

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