
Esteatose hepática já afeta 1 em cada 3 brasileiros, segundo pesquisa. (Foto: Instagram)
Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha em conjunto com uma empresa do setor de saúde, 62% da população brasileira afirma que ficaria muito ou extremamente preocupada ao receber o diagnóstico de esteatose hepática, conhecida popularmente como gordura no fígado. A condição já afeta cerca de 30% dos brasileiros, o equivalente a uma em cada três pessoas.
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De acordo com o hepatologista Rodrigo Rêgo Barros, integrante da Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH), quem apresenta esse quadro tem risco elevado de desenvolver diversos tipos de câncer e problemas renais. No entanto, ele ressalta que a maioria dos pacientes diagnosticados com esteatose hepática não morre em decorrência direta da doença.
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O especialista explica que a gordura no fígado é resultado de fatores como obesidade e consumo excessivo de álcool. Além disso, pessoas com essa condição têm maior propensão a desenvolver doenças cardiovasculares, como infarto e AVC. Isso ocorre porque os mesmos processos que levam à esteatose também aumentam o risco dessas complicações.
Para reverter o quadro, Rodrigo defende mudanças no estilo de vida, como a prática regular de exercícios físicos e uma alimentação equilibrada, com baixa ingestão de açúcares de alto índice glicêmico e gorduras saturadas. Segundo ele, essas medidas são fundamentais e costumam trazer resultados positivos de forma consistente.
O médico destaca ainda que a esteatose hepática é uma condição silenciosa e geralmente só é identificada por quem realiza exames específicos. Ele alerta que pessoas com fatores de risco — como obesidade, diabetes, hipertensão, alterações nos lipídios, triglicerídeos elevados, baixo HDL e consumo frequente de bebidas alcoólicas — devem redobrar a atenção.


