
Dólar sobe em dia de baixa liquidez nos mercados devido ao feriado nos EUA. (Foto: Instagram)
Nesta quinta-feira (27/11), o dólar registrava alta em um cenário de menor liquidez devido ao feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos. Com a ausência de movimentações no mercado norte-americano, os investidores brasileiros voltaram suas atenções para indicadores internos, como os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho.
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Esses dados de emprego são relevantes para o Banco Central (BC), que os considera ao definir a taxa básica de juros, a Selic. Além disso, o mercado acompanha de perto a participação do presidente do BC, Gabriel Galípolo, em um evento do Itaú em São Paulo, e a divulgação do novo plano de negócios da Petrobras, previsto para o período de 2026 a 2030.
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Às 9h04, o dólar subia 0,17%, sendo negociado a R$ 5,345. No dia anterior, a moeda havia recuado 0,77%, fechando a R$ 5,335. Com isso, acumula queda de 0,84% em novembro e de 13,68% no ano frente ao real. Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira (B3), inicia os negócios às 10h, após ter encerrado o pregão anterior com alta de 1,7%, atingindo 158,5 mil pontos — um novo recorde histórico.
Gabriel Galípolo também participa por videoconferência da reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN). Em declarações recentes, ele afirmou que o BC não deve se deixar levar por pressões externas ou críticas, reforçando que a política monetária está funcionando. Na última reunião do Copom, os juros foram mantidos em 15% ao ano, colocando o Brasil entre os países com maiores taxas reais do mundo.
O Ministério do Trabalho também divulga hoje os dados de emprego de outubro. Em setembro, foram criadas 213.002 vagas formais, o melhor resultado desde abril. No acumulado do ano até setembro, o saldo foi de 1,716 milhão de novos postos, 14% abaixo do mesmo período de 2024. Para outubro, o mercado estima a criação de cerca de 105 mil vagas.
Por fim, a Petrobras deve apresentar, ao fim do dia, seu novo plano estratégico para 2026-2030. A expectativa é de uma redução nos investimentos em relação ao plano atual, que previa US$ 111 bilhões entre 2025 e 2029. A decisão final será tomada em reunião do Conselho de Administração da estatal.


