O Supremo Tribunal Federal (STF) já articula estratégias para impedir que Eduardo Bolsonaro (PL) concorra à Presidência da República nas eleições de 2026. Segundo ministros ouvidos pela imprensa, a maioria da Corte considera haver indícios suficientes para condenar o deputado federal por coação no curso de processo judicial, o que o tornaria inelegível.
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O processo em questão apura a tentativa de Eduardo de influenciar decisões judiciais ao buscar apoio do governo dos Estados Unidos contra autoridades brasileiras. O objetivo seria interferir na ação penal que resultou na condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado.
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A Procuradoria-Geral da República acusa Eduardo Bolsonaro de ter atuado para que sanções internacionais fossem impostas a integrantes do Judiciário brasileiro, numa manobra para pressionar o andamento do caso de seu pai. Essa ação é vista pelo STF como tentativa direta de obstruir a Justiça.
Além disso, Eduardo vem se movimentando politicamente para viabilizar sua candidatura. Ele pretende deixar o PL e se filiar a um novo partido com vistas à disputa presidencial. No entanto, os avanços das investigações no STF podem inviabilizar seus planos.
A possível condenação de Eduardo por coação no curso do processo é considerada um fator decisivo para sua inelegibilidade. Caso isso se concretize, ele ficará impedido de disputar cargos eletivos, conforme determina a Lei da Ficha Limpa.
A movimentação do STF ocorre num contexto de crescente tensão entre o Judiciário e aliados do bolsonarismo. A Corte tem adotado medidas firmes para combater ataques às instituições democráticas e responsabilizar envolvidos em ações golpistas.
Internamente, o STF busca consenso para agir com celeridade no caso, garantindo que a decisão sobre a elegibilidade de Eduardo Bolsonaro seja tomada antes do início do processo eleitoral de 2026.