
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, esclareceu nesta terça-feira (14/10) que o apagão que deixou 13 estados e o Distrito Federal sem luz durante a madrugada não foi provocado por escassez de energia. Segundo ele, o problema foi causado por uma falha elétrica no sistema de transmissão.
++ Milhares já estão lucrando enquanto dormem — descubra o segredo da IA
Durante entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, transmitido pelo Canal Gov, Silveira afirmou que o fornecimento de energia já foi completamente restabelecido em todas as regiões afetadas. Ele frisou que o Brasil possui atualmente uma ampla capacidade energética, e que o sistema de transmissão vem sendo ampliado com investimentos significativos.
++ CEO que tomou boné de criança em jogo de tênis se pronuncia e causa mais revolta
O ministro destacou que o incidente não está relacionado à produção ou à oferta de energia elétrica, mas sim a um problema na infraestrutura de transmissão. Ele reforçou que o país conta com uma reserva energética suficiente e que foram aplicados R$ 70 bilhões em linhas de transmissão para fortalecer o sistema.
Mais cedo, o Ministério de Minas e Energia havia divulgado uma nota informando que um incêndio em uma subestação localizada no Paraná foi o responsável pela queda de energia. O incidente teria provocado a desconexão entre as regiões Sul e Sudeste/Centro-Oeste, gerando uma situação emergencial que, segundo o governo, foi controlada com rapidez.
Os estados afetados pelo apagão, além do Distrito Federal, foram: São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Bahia, Amazonas, Minas Gerais, Santa Catarina, Goiás, Rio Grande do Norte, Maranhão, Paraíba, Sergipe e Rondônia. Em algumas localidades, como o Distrito Federal, a interrupção durou cerca de 35 minutos e atingiu centenas de milhares de pessoas.
Silveira reforçou que a população deve compreender que o episódio não reflete um colapso energético, mas sim um desafio técnico na distribuição da energia. O governo segue monitorando o sistema para evitar novos episódios semelhantes.