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Trump intensifica ações na América Latina para reforçar hegemonia dos EUA

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Diante de confrontos no Caribe e críticas ao presidente da Colômbia, Gustavo Petro, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, volta seu foco para a América Latina. A iniciativa faz parte de uma estratégia para restaurar a influência dos EUA em meio à crescente presença global da China e à crise interna de governabilidade norte-americana.

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Os Estados Unidos enfrentam atualmente dois grandes desafios: uma polarização política interna e uma perda de protagonismo no cenário internacional. Para tentar reverter esse quadro, Trump aposta em uma política externa agressiva direcionada à América Latina.

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A recente escalada começou com acusações de Trump contra Petro, a quem responsabilizou por comandar o tráfico de drogas. Em seguida, Washington suspendeu subsídios à Colômbia. Pouco depois, o secretário de Guerra dos EUA, Pete Hegseth, confirmou um ataque a um barco colombiano supostamente ligado ao ELN. O Pentágono alegou que a embarcação transportava drogas, mas não apresentou provas. Petro reagiu, acusando os EUA de violar a soberania colombiana e matar um pescador civil, chegando a afirmar que Trump estaria tramando um golpe contra seu governo.

De acordo com o historiador Roberto Moll, da Universidade Federal Fluminense, a retórica de combate às drogas é usada como justificativa moral para ações intervencionistas. Além da Colômbia, Trump tem pressionado a Venezuela, aplicado tarifas ao Brasil e oferecido apoio financeiro à Argentina, favorecendo o governo de Javier Milei, alinhado aos interesses norte-americanos.

A disputa com a China também influencia a estratégia de Trump. Nas últimas décadas, Pequim ampliou sua presença na América Latina, principalmente em setores como energia e infraestrutura. Para conter essa expansão, os EUA buscam garantir acesso a recursos estratégicos, como petróleo e terras raras.

O Brasil, por sua vez, se vê em uma posição delicada. O país sofre com tarifas impostas por Washington e pressões para apoiar os interesses norte-americanos, o que pode comprometer sua neutralidade regional. Moll sugere que o Brasil atue como mediador, evitando envolvimento direto em conflitos que afetem a soberania de países vizinhos.

A ofensiva de Trump também serve para tentar recuperar o controle interno, num momento em que os EUA enfrentam uma das mais longas paralisações administrativas da história. A América Latina surge, assim, como palco para equilibrar tensões entre aliados que exigem ação externa e uma população que questiona os custos dessas intervenções.

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