
Friedrich Merz e Lula se cumprimentam durante a COP30, em Belém (PA), em meio a polêmica diplomática. (Foto: Instagram)
O chanceler federal da Alemanha, Friedrich Merz, não pretende se retratar por seus comentários controversos sobre Belém, capital do Pará, feitos após sua participação na COP30. Segundo o porta-voz do governo alemão, Stefan Kornelius, a declaração de Merz foi mal interpretada e não causará prejuízos nas relações diplomáticas entre Alemanha e Brasil.
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Merz afirmou que os jornalistas alemães que o acompanharam durante a conferência climática ficaram felizes em deixar Belém e retornar à Alemanha, o que gerou forte repercussão negativa. Kornelius explicou que a fala se referia ao cansaço da delegação após um dia exaustivo e um voo noturno, e não a uma crítica direta à cidade brasileira.
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O porta-voz reforçou que a percepção de Merz sobre a viagem foi bastante positiva e reafirmou a importância estratégica e econômica do Brasil para a Alemanha na América do Sul. Segundo Kornelius, o chanceler apenas destacou que a Alemanha é um dos países mais bonitos do mundo, sem desmerecer o Brasil.
Durante discurso no Congresso Alemão do Comércio, Merz usou sua recente visita ao Brasil como comparação para exaltar seu próprio país. Ele relatou que nenhum jornalista da comitiva demonstrou interesse em permanecer em Belém, o que foi interpretado como uma crítica à cidade.
As declarações provocaram reações tanto no Brasil quanto na Alemanha. O prefeito de Belém, Igor Normando, classificou as palavras de Merz como "preconceituosas e arrogantes". Já o presidente Luiz Inácio Lula da Silva rebateu as críticas durante um evento no Tocantins, enaltecendo a cultura e a culinária paraenses, e afirmou que Berlim não chega a oferecer “10% da qualidade” de Belém.


