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Entenda operações do Banco Master que levaram à prisão de Daniel Vorcaro

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A Polícia Federal deflagrou a Operação Compliance Zero na última terça-feira (18/11) para investigar um suposto esquema financeiro envolvendo o Banco Master. A ação teve como base movimentações suspeitas relacionadas à emissão e negociação de títulos de crédito, que levantaram suspeitas de reincidência e de um padrão sistemático de descumprimento de normas regulatórias por parte da instituição.

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Segundo os investigadores, o Banco Master teria emitido cerca de R$ 50 bilhões em CDBs e CDIs, dos quais R$ 12 bilhões estariam sem lastro, apoiados principalmente em ativos de baixa liquidez. Para cobrir esse déficit, o grupo teria feito uma associação ilícita com uma sociedade de crédito direto, adquirindo carteiras de crédito sem valor real e revendendo-as ao BRB, inflando artificialmente seu patrimônio.

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O BRB, por sua vez, comprou essas carteiras, que representavam cerca de 30% dos ativos totais da instituição, o que, segundo o Ministério Público Federal (MPF), indica tentativa de socorrer o Master durante sua crise de liquidez. Os R$ 6,7 bilhões em empréstimos consignados adquiridos pelo BRB eram vinculados a valores baixos de mensalidades associativas de servidores, e posteriormente atribuídos à Consultoria Tirreno, criada um mês antes da assinatura do contrato com o Master.

A investigação aponta ainda que parte dos documentos usados nas operações não foi autenticada em cartório, e os que foram só receberam autenticação meses depois, o que levanta suspeitas de falsificação para atender exigências técnicas. A Tirreno teve seu capital social aumentado para R$ 30 milhões dois dias antes da assinatura do contrato, e incluiu em sua diretoria um ex-funcionário do Master, André Felipe de Oliveira Seixas Maia.

Além disso, o MPF identificou que o Master teria adquirido carteiras da Tirreno sem pagamento, e as revendido ao BRB por R$ 12,2 bilhões, em desacordo com normas do Banco Central. A operação foi anunciada justamente quando o BRB planejava comprar o Master, o que sugere tentativa de evitar a falência da instituição antes da análise do Bacen.

Outros elementos da investigação envolvem a Clínica Mais Médicos, que emitiu R$ 361 milhões em notas adquiridas pelo Fundo Jade, cujo único cotista é o Banco Master. A sócia da clínica, Valdenice Pantaleão, também tem ligação com o Hospital São José, que emitiu R$ 213,9 milhões em notas. O MPF suspeita que ela tenha sido usada para inflar o patrimônio do banco.

A Justiça autorizou o bloqueio de bens dos envolvidos, incluindo filhos menores de idade. Entre os alvos estão dirigentes do Master, executivos do BRB, e empresas como a Tirreno Consultoria e a Cartos Sociedade de Crédito Direto. O juiz responsável afirmou que há fortes indícios de um esquema coordenado para fraudar o sistema financeiro nacional.

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