
Trump e Xi Jinping reforçam laços durante encontro bilateral em meio a tensões sobre Taiwan. (Foto: Instagram)
Em uma ligação telefônica nesta segunda-feira (24/11), o presidente da China, Xi Jinping, conversou com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e reiterou a posição chinesa sobre Taiwan. Xi afirmou que a reintegração da ilha ao território chinês é um elemento essencial da ordem internacional estabelecida após a Segunda Guerra Mundial.
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Durante o diálogo, Xi destacou que China e Estados Unidos foram aliados na luta contra o fascismo e o militarismo, e que, diante do cenário atual, é crucial preservar os resultados da vitória na guerra. A conversa ocorreu em meio a uma escalada de tensões entre China e Japão, especialmente após declarações da nova primeira-ministra japonesa, Sanae Takaichi, que prometeu resposta militar caso Pequim tente tomar Taiwan.
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Takaichi afirmou que o Japão poderá usar a força se a China realizar um bloqueio militar contra Taiwan, considerando isso uma ameaça direta à sobrevivência japonesa. A fala provocou forte reação de Pequim, que exigiu a retratação imediata da premiê. A tensão diplomática entre os dois países aumentou significativamente nas últimas semanas.
Xi voltou a enfatizar que Taiwan não possui independência e que seu retorno ao controle chinês é uma prioridade nacional. Apesar das divergências, o presidente chinês afirmou que a conversa com Trump também fortaleceu os laços entre China e Estados Unidos, defendendo avanços baseados na igualdade, respeito mútuo e cooperação.
Trump, por sua vez, elogiou Xi Jinping, chamando-o de "um grande líder", conforme divulgado pelo governo da China. Os dois líderes também discutiram a guerra na Ucrânia, com Xi expressando apoio a todas as iniciativas que promovam a paz e defendendo um acordo duradouro entre as partes envolvidas.
O último encontro presencial entre Trump e Xi ocorreu no final de outubro, na Coreia do Sul, em meio a tensões comerciais. A China reforça que sua atuação na Segunda Guerra Mundial foi decisiva e que os Estados Unidos compreendem a importância estratégica de Taiwan para Pequim.


