A jornalista Monique Arruda, repórter do portal LeoDias, será homenageada no “Prêmio Empoderadas 2025”, que acontecerá no icônico Copacabana Palace na próxima quarta-feira (10/12). A cerimônia, promovida pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro, celebra o Dia Internacional dos Direitos Humanos e reconhece personalidades engajadas na proteção e valorização das mulheres.
A premiação é organizada por Érica Paes, fundadora do Programa Empoderadas e superintendente de Equidade de Gênero do Estado, ao lado da apresentadora Priscila Nocetti. Para Monique, o reconhecimento tem um significado profundo, pois reflete não apenas sua trajetória profissional, mas também sua história de vida como mãe solo e sobrevivente de violência doméstica.
Emocionada, Monique destacou a importância do jornalismo como instrumento de transformação social, especialmente no combate à violência contra a mulher. “É gratificante sabermos que temos cada vez mais espaço para falar diretamente com elas e, quem sabe, salvar vítimas”, afirmou. Apesar de não se considerar feminista, a repórter defende a valorização feminina e acredita que as mulheres são naturalmente mais fortes. “Do nosso ventre nasce um coração, e não há nada mais forte e poderoso do que isso”, declarou.
Entre suas bandeiras, Monique prioriza a união entre mulheres e o fim da rivalidade feminina. Ela defende que as mulheres devem se apoiar e não se diminuir. Além disso, levanta a urgência do ensino da defesa pessoal como habilidade essencial para todas.
Monique também compartilhou sua experiência pessoal com a violência psicológica em relacionamentos abusivos. Ela já recorreu à Lei Maria da Penha e enfatiza que as marcas emocionais podem ser mais profundas do que as físicas. A virada em sua vida aconteceu ao conhecer o trabalho da Delegacia da Mulher, que lhe proporcionou segurança e acolhimento.
Encerrando com uma mensagem de empoderamento, Monique incentivou outras mulheres a não se calarem: “Não tenham medo. Não baixem a cabeça. Não aceitem deboches, ofensas, soberba. Isso também é violência, e temos uma lei que nos ampara”.


