O ator Victor Fasano está processando a Rede Globo, sua antiga emissora, por conta da reprise da novela O Clone. A ação judicial foi iniciada em junho deste ano e envolve também a empresa Paisagio Comércio Vídeo Foto, da qual o ator é sócio-administrador. Eles alegam que a emissora está utilizando a obra sem realizar os pagamentos previstos em contrato.
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De acordo com Fasano e a Paisagio, a Globo continua a lucrar com a novela, especialmente com sua disponibilização no Globoplay, sem repassar os valores devidos. Eles afirmam que o contrato firmado em 2001 não autorizava o uso da produção em plataformas de streaming.
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A defesa do ator contesta o argumento da Globo de que termos como “internet” e “meios digitais”, mencionados no contrato original, justificariam a exibição no streaming. Para eles, essa interpretação não se sustenta legalmente, já que o modelo de negócios atual do Globoplay não existia na época da assinatura do contrato.
Além do Globoplay, os autores do processo também questionam a exibição de O Clone no Canal Viva. Segundo eles, a emissora estaria classificando essa transmissão como licenciamento, e não como reexibição, o que impacta negativamente os valores repassados ao artista.
Fasano e a empresa consideram essa conduta uma infração contratual e pedem à Justiça o pagamento retroativo pelos direitos de exibição em ambas as plataformas. Eles também solicitam a aplicação de multa por descumprimento contratual e indenização por danos morais.
O processo ainda requer que a Globo apresente as notas fiscais relacionadas à novela e o contrato assinado em 2001. O objetivo é comprovar que a emissora está obtendo ganhos com a obra sem cumprir as obrigações financeiras acordadas.


