Um brasileiro de 40 anos, identificado como Liene Tavares de Barros, foi condenado à prisão nos Estados Unidos após se declarar culpado por vender documentos falsificados, incluindo green cards e cartões do Seguro Social. Morador de Woburn, Massachusetts, De Barros foi sentenciado a cinco meses de prisão e dois meses de liberdade supervisionada por crimes de fraude e entrada ilegal no país. Após cumprir a pena, ele poderá ser deportado.
As investigações começaram em meados de 2024, quando autoridades americanas receberam denúncias sobre a venda de documentos falsos. A prisão ocorreu em março de 2025, após um policial disfarçado adquirir um green card e um cartão do Seguro Social por apenas US$ 250. Dois meses depois, De Barros vendeu mais documentos falsificados a outro agente infiltrado.
Durante as diligências, a polícia descobriu que ele havia concordado em fornecer três conjuntos adicionais de documentos de identificação. Uma busca em sua residência revelou três cartões do Seguro Social e um conjunto de documentos falsificados com seus próprios dados. A juíza Denise J. Casper foi responsável por proferir a sentença.
O caso chama atenção não apenas pela ousadia do esquema, mas também pelo baixo valor cobrado pelos documentos, o que levanta preocupações sobre a facilidade de acesso a identidades falsas nos EUA. A atuação das autoridades com agentes disfarçados foi crucial para desmantelar o esquema e garantir a prisão do brasileiro.