O deputado Eduardo Bolsonaro (PL) tem a intenção de disputar a Presidência da República no próximo ano. No entanto, uma investigação em andamento no Supremo Tribunal Federal (STF) pode comprometer seus planos, já que uma possível condenação o tornaria inelegível.
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Apesar do risco, Eduardo tem dito a aliados que não teme ser impedido de concorrer. Ele acredita que os Estados Unidos irão agir para garantir sua viabilidade eleitoral, mesmo diante de uma eventual decisão desfavorável do STF.
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Eduardo argumenta que, se for condenado por tentar influenciar o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro — o que inclui, segundo as acusações, pressionar magistrados —, os ministros do STF poderão provocar novas sanções por parte do governo norte-americano. Ele afirma que essas sanções foram determinadas por Washington, não por ele, e prevê uma resposta direta da administração do presidente Donald Trump caso a Corte avance com a condenação.
Por outro lado, fontes do Palácio do Planalto avaliam que Eduardo Bolsonaro perdeu força após uma recente conversa entre Trump e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Durante o telefonema entre os dois líderes, a família Bolsonaro sequer foi mencionada, o que foi interpretado como sinal de isolamento político do deputado.
Nesta quinta-feira (15/10), está agendada uma reunião entre o chanceler Mauro Vieira e o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio. O encontro terá como pauta principal as tarifas comerciais e as sanções aplicadas a autoridades brasileiras.