
Geraldo Alckmin comenta redução de tarifas americanas sobre produtos brasileiros durante coletiva. (Foto: Instagram)
O presidente em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), afirmou nesta sexta-feira (21/11) que a retirada de tarifas sobre produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos representa o maior progresso nas tratativas entre os dois países até o momento. Ele ressaltou que o processo ainda está em andamento, mas que agora há menos barreiras comerciais.
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Na última quinta-feira (20/11), o governo dos EUA, liderado pelo presidente Donald Trump, suspendeu tarifas de 40% que incidiam sobre 238 produtos agrícolas brasileiros, como carne bovina, café, frutas, vegetais e fertilizantes. No entanto, a medida não contemplou outros setores importantes, como o de máquinas, veículos, aço, produtos químicos, têxteis e calçados.
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Alckmin informou que, apesar da redução, cerca de 22% das exportações brasileiras para os Estados Unidos ainda permanecem sujeitas a tarifas. A nova política tarifária tem efeito retroativo, valendo para produtos adquiridos a partir de 13 de novembro de 2025. Com isso, exportadores brasileiros que pagaram taxas após essa data deverão ser ressarcidos.
Questionado sobre o que o Brasil ofereceu em troca da flexibilização tarifária, o ministro destacou que o presidente Lula sempre defendeu o diálogo aberto e não impôs restrições temáticas nas negociações com os norte-americanos. Ele mencionou que, além das tarifas, há outros pontos em pauta, como tecnologia, energia limpa e recursos naturais.
Alckmin também comentou que Trump, ao assinar a ordem executiva que reduziu as tarifas, elogiou o “bom diálogo” mantido com Lula. Em outubro, os dois chefes de Estado estiveram reunidos na Malásia para iniciar formalmente as discussões sobre o tema.
Até o momento, não há uma nova reunião agendada entre Lula e Trump, mas o governo brasileiro acredita que o canal de comunicação entre os dois países está fortalecido e deve continuar gerando resultados positivos para o comércio bilateral.


