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Paquistanês liderava rota ilegal de migrantes do DF aos EUA e é preso pela PF

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Sami ur Rahman, apontado como líder de rede internacional de tráfico de migrantes, utilizava identidade brasileira para operar esquema a partir do Distrito Federal. (Foto: Instagram)

Sami ur Rahman, cidadão paquistanês de 35 anos, foi apontado pela Polícia Federal como o líder de uma rede internacional de tráfico de migrantes. Ele operava a partir do Distrito Federal, onde se apresentava como empresário e mantinha negócios que, segundo a PF, funcionavam como fachada para atividades ilícitas. A rota clandestina que comandava começava em Brasília e terminava na fronteira dos Estados Unidos, onde os migrantes buscavam entrar ilegalmente.

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No Brasil desde 2013, Sami solicitou refúgio ao chegar por São Paulo e se estabeleceu em Brasília. Em Samambaia, ele abriu uma agência de viagens e, posteriormente, um lava-jato, ambos com indícios de não funcionamento real. A Receita Federal registra que a primeira empresa foi considerada inapta em 2021 por falta de declarações. O segundo negócio, embora com CNPJ ativo, não opera no endereço indicado.

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Em 2015, Sami foi detido em flagrante no Porto do Pecém, no Ceará, ao tentar subornar um funcionário com R$ 20 mil para facilitar o embarque ilegal de um grupo rumo aos Estados Unidos. O plano era alcançar o Canadá. Ele foi condenado por tráfico internacional e corrupção ativa, com pena de quase quatro anos, convertida em restrições de direitos.

As investigações da PF revelaram que a organização liderada por Sami tinha ramificações no Paquistão, Afeganistão, México e Estados Unidos. Ele coordenava a entrada ilegal de migrantes do Sul da Ásia nos EUA, utilizando o Brasil como ponto de passagem. Os valores cobrados variavam de US$ 4 mil a US$ 15 mil, e os migrantes eram conduzidos por rotas terrestres e marítimas até a fronteira mexicana.

A operação da PF, batizada de Rota Ilegal, foi deflagrada no Distrito Federal e resultou na prisão temporária de Sami, além do cumprimento de mandados de busca e apreensão. A Justiça determinou o bloqueio de R$ 5,94 milhões em bens ligados ao esquema, incluindo imóveis, veículos e criptoativos. A ação contou com apoio de agências internacionais de inteligência.

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