O mundo da luta livre perdeu uma de suas maiores lendas: Hulk Hogan, nome artístico de Terry Gene Bollea, faleceu nesta quinta-feira (24/7), aos 71 anos. A morte foi confirmada por seu agente, e segundo informações, o ex-lutador foi vítima de uma parada cardíaca. Nascido na Geórgia, EUA, em 1953, Hogan se tornou um ícone global nas décadas de 1980 e 1990, sendo um dos principais nomes do World Wrestling Entertainment (WWE).
Hogan foi 12 vezes campeão mundial e desempenhou um papel crucial na transformação do WWE em um fenômeno de audiência e sucesso comercial. Sua influência foi tão marcante que, em 2005, foi introduzido no Hall da Fama da luta livre. Após um escândalo envolvendo declarações racistas feitas durante um encontro íntimo, foi expulso da WWE em 2015. No entanto, retornou à cena em 2020 como membro da facção New World Order (NWO), grupo que visava dominar a competição.
Além do ringue, Hulk Hogan teve uma carreira paralela como ator, participando de filmes como Rocky III, Comando Suburbano, O Senhor Babá e Desafio Total. Também teve envolvimento na política, sendo um defensor declarado de Donald Trump, com presença ativa em eventos do Partido Republicano.
Sua vida pessoal também foi marcada por polêmicas. Em 2012, um vídeo íntimo seu foi divulgado sem autorização, o que resultou em um processo milionário contra o site responsável. Inicialmente, Hogan ganhou US$ 140 milhões de indenização, mas o caso foi encerrado com um acordo de US$ 31 milhões.
Com sua morte, o universo da luta livre perde não apenas um campeão, mas um símbolo de uma era. Hogan deixa um legado imortalizado em títulos, filmes, controvérsias e uma legião de fãs que o acompanharam por décadas.