Roberta Cristina Veloso Fernandes, de 36 anos, foi formalmente acusada pela Polícia Civil de envolvimento em quatro assassinatos atribuídos à sua irmã gêmea, Ana Paula Veloso Fernandes, conhecida como a “serial killer de Guarulhos”. O indiciamento ocorreu após Roberta prestar depoimento no 1º Distrito Policial de Guarulhos, na Grande São Paulo.
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Ana Paula é suspeita de ter matado quatro pessoas por envenenamento entre os meses de janeiro e maio deste ano. Os crimes ocorreram em Guarulhos, na capital paulista e no Rio de Janeiro.
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Segundo a polícia, Roberta atuava como uma espécie de conselheira da irmã, orientando-a sobre como lidar com pagamentos em espécie, estipulando valores mínimos para os crimes — cerca de R$ 4 mil — e recomendando cuidados para evitar rastros digitais. Ambas estão presas, assim como Michele Paiva da Silva, acusada de contratar as irmãs para matar seu pai, Neil Corrêa da Silva, no Rio de Janeiro.
No caso de Neil, Ana Paula teria viajado até Duque de Caxias para executar o crime. Em mensagens de áudio, ela relatou como misturou o veneno na feijoada servida à vítima, que passou mal após poucas colheradas e morreu em seguida, sob observação da criminosa.
As investigações apontam que Ana Paula operava um esquema de homicídios por encomenda, utilizando o termo “TCC” como código para se referir aos assassinatos. O advogado de defesa das irmãs, Almir da Silva Sobral, afirma que qualquer acusação neste momento é precipitada, pois as provas ainda estão sendo analisadas.
As vítimas identificadas são Marcelo Hari Fonseca, Maria Aparecida Rodrigues, Neil Corrêa da Silva e Hayder Mhazres. Os motivos alegados para os crimes variam de disputas patrimoniais a vingança e interesse financeiro.
A Secretaria da Segurança Pública confirmou a prisão das três mulheres e informou que a Operação Toca do Mestre já instaurou quatro inquéritos e obteve a aprovação de medidas cautelares. Celulares foram apreendidos e estão sendo periciados, enquanto as investigações continuam com o depoimento de testemunhas.